Essa
foi à primeira reunião que foi ministrada pelo coordenador Edgar. Ele fez uma
apresentação sobre as historiografias incluindo essas a Metódica, Marxista e
Francesa que essas deveriam destacar a situação econômica, política e cultural
do período que seria estudado ou pesquisado, além dos vínculos de poder que se
estabelece em uma sociedade e a relação com o Estado. Outro aspecto que foi
destacado que cada assunto trabalhado nessas diferentes escolas de
historiografia está ligado no tempo e ao espaço em que vivem e com isso
influenciado nas suas produções.
Seguindo
a explanação o coordenador levantou conceitos de Cultura usando Carlos Ginzburg
“Assim como a língua, a cultura oferece
ao indivíduo um horizonte de possibilidades latentes – uma jaula flexível e
invisível dentro da qual se exercita a liberdade condicionada de cada um” (GINZBERG,
Carlos. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido
pela inquisição. São Paulo: Companhia das letras, 1987, 1998.). O conceito de
memória referencia vivo da cultura, e de imaginário que seria a encenação das
relações com o mundo.
A
História pode ser observada de diferentes modelos, primeiro uma História
Mítica, depois uma História Teológica e por último uma História “Racional”,
Academia que seria a atual em que pertencemos.
Abordou-se
uma análise histórica a ensinar que requer uma luta contra os problemas de
compreensão, autocrítica e o estabelecimento dos sujeitos. E para superar
vícios é preciso refletir sobre as possibilidades e determinismos que nos
afetam. Além de que o historiador tem que ter neutralidade na sua pesquisa,
buscando fatos, causas (as causas das nas mudanças) e consequências (aspectos
transformados).
Por
fim foi explicado como se forma a dialética, que começa pelo confronto entre
dois elementos (tese e antítese), implicando em um terceiro (síntese, que nega
a tese e a antítese), formando assim várias teses e antítese e consequentemente
desenvolvendo uma síntese.
Escrito por: Sulena Cerbaro
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